Causas

Os ataques de pânico traduzem uma forma grave de ansiedade e podem ser muito limitadores para aqueles que os experimentam. São episódios repentinos de medo e desconforto intenso que podem durar de alguns minutos a várias horas e geralmente são acompanhados por sintomas físicos como palpitações, sudorese (transpiração excessiva) e tremores.

Podem ser desencadeados por uma variedade de fatores, incluindo stress emocional, trauma, uso de drogas e distúrbios médicos. Algumas causas mais comuns são:

  • Ansiedade generalizada: A ansiedade generalizada é um distúrbio mental comum que pode levar a um ataque de pânico. Quem sofre de ansiedade generalizada tem tendência a preocupar-se excessivamente com coisas cotidianas, como trabalho, família e dinheiro. Esses fatores podem levar a uma sensação de medo constante, que pode desencadear ataques de pânico. Cardiovasculares: palpitações, aceleração cardíaca, aumento da pressão arterial, aumento rápido do metabolismo, aumento da taxa de glicemia;
  • Trauma: Trauma emocional, como abuso infantil ou um acidente traumático, pode levar a picos de ansiedade em algumas pessoas. Esses eventos podem deixar uma pessoa com uma sensação de vulnerabilidade e insegurança que se pode manifestar num ataque de pânico;
  • Uso de drogas: O uso de drogas como cocaína e haxixe pode desencadear episódios de pânico. Por norma, essas substâncias afetam a química do cérebro e aumentam a ansiedade em certos indivíduos;
  • Problemas de saúde: Alguns problemas de saúde, como hipertireoidismo ou problemas respiratórios, podem levar a um ataque de pânico. Isso ocorre porque esses distúrbios afetam a função hormonal e podem causar sintomas como palpitações e sudorese, que podem ser interpretados como crises de pânico.

Ataques de pânico sintomas

6 Sintomas

 

Os ataques de pânico são surtos abruptos de medo intenso ou desconforto que alcançam um pico em minutos e durante os quais ocorrem alguns dos seguintes sintomas:

  • Cardiovasculares: palpitações, aceleração cardíaca, aumento da pressão arterial, aumento rápido do metabolismo, aumento da taxa de glicemia;
  • Respiratórios: hiperventilação (respiração acelerada e curta), dispneia / dificuldade respiratória, pressão no peito;
  • Pele: ruborização (ficar vermelho), face pálida, sudação da palma da mão;
  • Neuromusculares: suores, tremores, arrepios de frio ou calor em excesso, tonturas, dilatação das pupilas, visão turva, contração muscular, parestesias (sentir em determinadas partes do corpo frio, calor, formigueiro, agulhadas, adormecimento, pressão);
  • Gastrointestinais: dor abdominal, vómito, náusea, alteração do apetite, secura da boca;
  • Psicológicos: atenção focada apenas no perigo; hipervigilância; dificuldades de concentração e memorização; catástrofe e exagero da situação; sensação de perda de controlo; tensão nervosa elevada; incapacidade de lidar com o perigo percebido; desorientação e confusão; sensações de desconforto; insónias e/ou pesadelos; emoções incontroláveis; sensação de choque; medo; desespero; desejo forte de fugir; medo de enlouquecer, perder o controlo ou morrer.

Alguns pensamentos comuns durante estes episódios são: “Estou a perder o controlo”; “Vou desmaiar”; “Vou ter um ataque cardíaco”; “Não consigo controlar”; “Estou a sentir-me muito mal” / “Estou cada vez pior”; “Vou morrer”.

Após um ataque de pânico verifica-se uma preocupação ou apreensão persistente com a possibilidade de um novo episódio ocorrerer ou das consequências serem catastróficas. Devido a essa preocupação e receio constantes, muitas vezes são evitadas situações que a pessoa acredita poderem despoletar novamente um episódio.

 

Ataques de pânico, o que fazer?

Tratamento

Existem várias abordagens para tratar os ataques de pânico, incluindo terapia comportamental, terapia medicamentosa e mudanças no estilo de vida.

 

  • Terapia comportamental: A terapia comportamental é frequentemente usada para tratar esta condição. A terapia cognitivo comportamental é uma forma de terapia que ajuda as pessoas a identificar padrões de pensamento negativos que podem estar a contribuir para as crises de ansiedade. A terapia também pode ajudar as pessoas a aprender técnicas de relaxamento, como a respiração profunda e a meditação, que podem ajudar a reduzir a ansiedade;
  • Terapia medicamentosa: O tratamento para crises de ansiedade pode incluir medicação, nomeadamente ansiolíticos. No entanto, a medicação apenas proporciona um alívio momentâneo dos sintomas, não auxiliando na sua gestão e na prevenção de ataques de pânico futuros. Por isso, a intervenção psicológica é fundamental para ajudar a ultrapassar esta situação;
  • Mudanças no estilo de vida: Mudanças no estilo de vida, como fazer exercício regularmente, evitar o consumo de cafeína e álcool e dormir bem, podem ajudar a reduzir os sintomas da ansiedade. O exercício regular pode ajudar a reduzir o stress e melhorar o humor, enquanto a cafeína e o álcool podem aumentar a ansiedade e os sintomas dos ataques de pânico.

Porquê a Mindpoint?

Na Mindpoint ajudamos a controlar e a parar estes episódios. O nosso processo terapêutico, ajuda a devolver o bem-estar à sua vida!  Os ataques de pânico são um distúrbio de ansiedade que pode afetar seriamente a qualidade da sua vida. As causas são variadas e podem incluir ansiedade, trauma emocional, uso de drogas ou problemas de saúde. Os sintomas de um ataque de pânico incluem sintomas físicos, emocionais e comportamentos de evitação.

Os medicamentos e as mudanças de estilo de vida podem ajudar no tratamento, mas lembre-se que a procura de um profissional de psicologia é fundamental para enfrentar o problema de uma forma definitiva. Com o tratamento adequado, é possível encontrar alívio dos sintomas e levar uma vida mais saudável e feliz. Lembre-se que a psicologia online também pode ser muito conveniente no tratamento desta forma aguda de ansiedade. Principalmente nas fases mais críticas e de episódios recentes, em que há um medo maior de exposição a situações que podem potenciar episódios de pânico.

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